sábado, 13 de novembro de 2010

New Babylon




A New Babilon é uma cidade desenvolvida pelo arquiteto e artista Constant Nieuwenhuys entre o ano de 1959 e 1974, essa cidade segue a corrente do urbanismo unitário, que prega o modo de participação do homem nas construções e no urbanismo, isso acontece por meio da percepção da natureza e das cidades. Essa cidade tem como característica uma linha utópica anticapitalista que buscava criar um novo ambiente para o novo homem pós-guerra, chamado homo ludens, o qual mostrava a necessidade de o ambiente ser flexível, mutável quanto a disposição de área, sendo possível a movimentação e mudança dos espaços. Com isso, reforça a idéia de que a arquitetura proporciona transformações no cotidiano das pessoas e era essa, também, a intenção de Constant, criar experiências de vida influenciadas pela arquitetura local.
A Nova Babilônia na visão de Sarah Willianms Goldhagenp tem características pós-revolucionárias que são formadas por mega-estruturas transitórias que são interligadas para possibilitar a habitação, aspirando à arte na vida. Já na concepção de Constant a cidade tem como base a lógica da “deriva” a fim de sentir e viver a arquitetura, isso, de um modo que acaba negando o capitalismo nessa área, o que é reforçado pela opinião dos arquitetos em geral, os quais afirmam que os habitantes da New Babylon estão em busca de novas experiências a fim de conquistarem a satisfação plena do autoconhecimento, para isso eles teriam quebrado barreiras de horários, trabalho, família, ou qualquer outro vinculo ou estereótipo. Isso aconteceria pois a cidade teria iluminação artificial,desvinculando-se com a relação dia-noite, e ventilação por meio de ar-condicionado,desse modo,também, romperia com as forças da natureza.
A New Babilon foi pensada por meio de desenhos, maquetes, croquis para ser uma cidade suspensa, a qual cria grandes pilotis, sendo que essa área teria grande variedade de pisos que setorisariam a cidade, essa área seria usada para trafego automobilístico e ferroviário. Sendo que os habitantes teriam total liberdade para interferir nos espaços, pois o projeto foi feito com o intuito de eles terem total liberdade de ações, de modo a realizarem suas vontades. Além disso, foram criadas lentes que permitem a visualização das áreas além da New Babylon, causando, assim, uma relação entre o interno e o externo, a fim de chamar a atenção de quem observa o exterior para o interior criado, reforçando a filosofia abrangida pelo projeto, em que o individuo, por meio do convívio com o urbanismo unitário, modificaria seus valores da antiga sociedade, a qual era agressiva a ele (sociedade opressora), e adquiriria para sua vida novos hábitos e valores.




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